Ibovespa opera com volatilidade, com Petrobras em alta, mas queda nas ações da Vale


Na véspera, principal índice do mercado de ações brasileiro recuou 0,20%, aos 119.622 pontos. Ibovespa
Burak The Weekender/Pexels
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera com volatilidade nesta quarta-feira (21), oscilando entre altas e baixas, com as ações com mais peso na composição do índice, Vale e Petrobras, operando em direções opostas.
Ainda, investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), sobre os rumos da Selic, taxa básica de juros. As expectativas são de que os juros permaneçam no mesmo patamar até agosto.
Às 10h40, o índice caía 0,13%, aos 119.465 pontos. Veja mais cotações.
No mesmo horário, os papéis da Vale recuavam 0,80%, acompanhando a desvalorização do minério de ferro no exterior, consequência do pessimismo com a economia chinesa.
Em contrapartida, as ações da Petrobras subiam quase 2%, com o petróleo em alta. O banco Goldman Sachs elevou a recomendação para os papéis da companhia, sugerindo compra.
No dia anterior, o Ibovespa teve baixa de 0,20%, aos 119.622 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de:
0,73% na semana;
10,42% no mês;
9,01% no ano.

O que está mexendo com os mercados?
Embora uma manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano seja amplamente esperada e já esteja precificada pelo mercado, o principal foco de atenção dos investidores será o comunicado do Copom, que é divulgado logo após o fim da reunião.
No documento, o Comitê oferece uma perspectiva ao mercado de quais serão seus próximos passos em relação aos rumos da política monetária no país.
As projeções da grande maioria dos bancos e outras instituições financeiras apontam para os juros começando a cair em agosto.
Segundo a última edição do Boletim Focus, relatório do BC que traz uma mediana das expectativas de economistas para indicadores econômicos brasileiros, a taxa Selic deve encerrar o ano em 12,25% ao ano – ou 1,50% a menos do patamar atual.
No exterior, o dia conta com poucos destaques na agenda econômica. O principal deles é o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que fala na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos no fim da manhã.
Investidores sempre acompanham esses discursos, pois podem trazer sinalizações sobre a trajetória das taxas de juros na maior economia do mundo. Atualmente, as taxas estão entre 5,00% e 5,25% ao ano, após o Fed optar por mantê-las inalteradas em sua última reunião, na semana passada.
No entanto, a instituição já destacou que pode voltar a aumentar os juros do país nos próximos meses caso a inflação volte a subir com mais força.

Bookmark the permalink.