O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou na quarta-feira (2) o primeiro corte da taxa básica de juros (Selic) em três anos, de 0,50 ponto percentual (p.p.), levando o índice a 13,25% ao ano. O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL)
MARINA RAMOS/CÂMARA DOS DEPUTADOS
O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), usou a decisão da maioria do Conselho de Política Monetária, o Copom, de reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual para defender a independência do Banco Central.
Lira diz ao blog que o voto de Roberto Campos Neto, presidente do BC, foi técnico e vê sinais de novas quedas até o fim do ano. “Devemos fechar 2023 com uma taxa de 11,75”, aposta.
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“Todo mundo fez o dever de casa, então é natural que haja o corte na taxa de juros. O Banco Central independente é importantíssimo para o país. Nesse cenário, não havia porque ele não contrinuir com o ambiente econômico também”, avalia o presidente da Câmara.
Segundo Lira, além de reconhecimento dos avanços na seara macroeconômica, o voto de minerva de Campos Neto, que desempatou o jogo no Copom a favor de um corte mais agressivo nos juros, o de 0,50 ponto percentual, “foi técnico”. “Foi técnico agora como foi lá atrás. E mais: veio de maneira natural”.
O presidente da Câmara vê ainda no comunicado do Copom, assim como agentes do mercado, uma sinalização de que o corte na taxa de juros se dará de forma contínua e faz uma previsão mais otimista do que a da maioria do mercado. “Acho que fechamos o ano numa taxa de 11,75%.”
Exclusivo: voto de Campos Neto foi técnico, e BC independente é vitória do país, diz Lira
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