Tebet diz que Galípolo vai ser a voz do governo e do Brasil dentro do BC

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda que indicará Gabriel Galípolo para a vaga aberta de diretor de Política Monetária da autoridade monetária. Haddad indicará Gabriel Galípolo para assumir diretoria de política monetária do Banco Central
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (8) que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, será a “voz” do governo federal e do Brasil dentro do Banco Central.
“Vai contribuir muito primeiro para pacificar essa pauta, que já deu o que tinha que dar em matéria de politização. Ele é uma pessoa preparada que vai ser a voz do governo federal, a voz também do Brasil dentro do Banco Central”, afirmou a ministra ao chegar para despachar em Brasília.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda que indicará Galípolo para a vaga aberta de diretor de Política Monetária da autoridade monetária.
Questionada sobre a indicação, Tebet disse Galípolo é um profissional experiente, que pode “ocupar qualquer missão, está pronto para qualquer missão e pode ocupar qualquer cargo”.
Ela disse, ainda, que Galípolo tem “capacidade, tem experiência, tem diálogo e tem bom relacionamento com o presidente do Banco Central”. “Então, tem tudo para dar certo, foi uma boa escolha do ministro Fernando Haddad”, destacou.
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Outra indicação
Já para o cargo de diretor de fiscalização do BC, o indicado é o servidor da autarquia Ailton Aquino dos Santos.
Antes de assumirem as posições no BC, os dois nomes precisam passar por sabatina no Senado Federal.
Galípolo foi indicado para a vaga que era ocupada por Bruno Serra Fernandes, cujo mandato se encerrou em 28 de fevereiro. Ele já deixou a posição.
Já Santos foi indicado para a vaga ocupada atualmente por Paulo Souza, que deixará o cargo que seu substituto for nomeado.
Será a primeira mudança na composição do Banco Central durante o governo Lula. Os mandatos são de quatro anos com a possibilidade de recondução.
A escolha acontece em meio às críticas de Lula e de integrantes do governo ao nível da Selic, a taxa básica de juros da economia, que está em 13,75% ao ano.
Os diretores e o presidente do BC participam do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela definição da taxa de juros. São, ao todo, nove integrantes, incluindo o presidente do BC, todos com direito a voto peso um.

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