No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,46% frente ao real, a R$ 4,9303. Cédulas de dólar
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O dólar abriu em baixa nesta terça-feira (6), mas passou a subir e opera em alta, em dia de agenda econômica esvaziada no Brasil e no mundo, mas com a expectativa pela apresentação, mais tarde, do relatório preliminar da reforma tributária.
Às 10h10, a moeda norte-americana subia 0,22%, cotada a R$ 4,9412. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar teve baixa de 0,46% e caiu aos R$ 4,9303. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:
2,81% no mês;
6,59% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
O analista CNPI Vitor Miziara explica que o movimento esperado para essa semana é que os mercados operem “de lado”, ou seja, sem registrar grandes variações, seja para cima ou para baixo, justamente porque a semana não conta com grandes destaques na agenda econômica em nível mundial.
“O mercado, até então, estava subindo porque acabaram, de certa forma, as notícias negativas (depois da aprovação da suspensão do teto da dívida nos Estados Unidos na última semana. Ficamos em um patamar onde faltam notícias negativas e faltam notícias positivas”, explica.
O analista destaca que, ontem, um relatório do banco americano JP Morgan afirmou que a maioria dos especialistas do mercado consideram que o pior momento para a inflação americana já ficou para trás.
Essa perspectiva faz com que as projeções de altas nas taxas de juros da maior economia do mundo arrefeçam. Se os juros param de subir com força no país, os rendimentos dos título públicos americanos – que são considerados os mais seguros do mundo – também se tornam menos atrativos, favorecendo os ativos de risco, e beneficiando outras moedas, como o real, frente ao dólar.
No Brasil, as atenções dos investidores estão voltadas ao cenário político, com a expectativa de que deputados do grupo de trabalho da reforma tributária apresentem hoje o relatório preliminar.
A equipe de análise do BTG Pactual destaca que é esperado que o principal ponto do texto seja a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
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