Dívida pública sobe em março e chega a R$ 5,89 trilhões, diz Tesouro Nacional

Estoque do débito cresceu R$ 36,67 bilhões, em relação ao registrado em fevereiro. Dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. A dívida pública federal subiu R$ 36,67 bilhões em março deste ano, na comparação com fevereiro, informou nesta quarta-feira (26) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Com isso, o valor ficou em R$ 5,892 trilhões, 0,63% maior que o registrado no mês anterior. Em fevereiro, o endividamento estava em R$ 5,856 trilhões. Já em janeiro, era de R$ 5,77 trilhões.
A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e demais tributos.
Segundo o Tesouro Nacional, a variação no estoque da dívida em março é explicada:
pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 56,98 bilhões;
pelo resgate líquido (resgate superando as emissões) de R$ 20,31 bilhões em títulos da dívida do governo federal.
Em março, o Tesouro emitiu R$ 168,70 bilhões em títulos, o maior valor desde abril de 2021. Porém, como o mês acumulou um alto volume de vencimentos (R$ 189,01 bilhões), o saldo resultou em resgate líquido.
Emissão no mercado externo
Durante entrevista coletiva, o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Luis Felipe Vital, avaliou que a emissão de títulos da dívida externa no mercado internacional foi um “sucesso”. A operação foi feita pelo Tesouro Nacional no início de abril.
Vital explicou que a emissão de títulos no mercado externo tem três principais funções na gestão da dívida pública brasileira: diversificar a carteira, manter a curva de juros em dólares e criar parâmetros de referência para emissões privadas.
Para o coordenador, a operação de abril foi um “sucesso” por atender a todos esses objetivos.
Cerca de 90% dos títulos emitidos no mercado externo em abril foram adquiridos por investidores da América do Norte e da Europa.
A última emissão de papeis da dívida externa tinha ocorrido em junho de 2021.

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