Na véspera, a moeda norte-americana caiu 1,52%, cotada a R$ 4,9801. Notas de dólar
Gary Cameron/Reuters
O dólar opera em alta nesta sexta-feira (28), na medida em que investidores digerem dados de inflação dos Estados Unidos e monitoram indicadores econômicos na agenda local.
Às 12h22, a moeda norte-americana subia 0,58%, cotada a R$ 5,0090. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,52%, cotada a R$ 4,9801. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
Queda de 1,55% na semana;
Recuo de 1,76% no mês;
Baixa de 5,64% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Há, nesta sexta-feira, dois indicadores importantes no Brasil. O primeiro é a taxa de desemprego no país, que subiu para 8,8% no trimestre móvel terminado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse é o menor resultado para o trimestre desde 2015, quando fechou em 8%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre outubro e dezembro, o período traz aumento de 0,9 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,1%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores.
Além disso, o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou forte expansão de 3,32% em fevereiro, na comparação com janeiro.
O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes. O indicador aponta melhora da economia, após estagnação registrada em janeiro.
O crescimento do indicador em fevereiro foi o maior desde junho de 2020 – quando foi registrada uma alta de 4,86%. Com isso, foi a maior alta em 33 meses, segundo a série histórica do Banco Central.
Já no exterior, as atenções ficam voltadas para os gastos dos consumidores nos Estados Unidos, conhecidos como PCE.
O indicador subiu 0,3% em março e, segundo especialistas, pode sinalizar uma nova alta dos juros básicos do país por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Segundo levantamento da Reuters, a aposta majoritária do mercado é de um aumento de 0,25 ponto percentual da taxa na próxima semana.
A temporada de balanços também ficava no radar.
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