Câmara rejeita adiar votação da reforma tributária

Proposta unifica tributos, prevê imposto seletivo e cria cesta básica nacional. PEC precisa ser votada em1º e 2º turno antes de ir ao Senado. O que a reforma tributária pode mudar na sua vida?
A Câmara dos Deputados rejeitou adiar, por 357 a 133 votos, nesta quinta-feira (6) a votação do texto-base, em 1º turno, da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. Foram três abstenções.
A discussão sobre um novo sistema tributário brasileiro se arrasta há quase 30 anos no Brasil. A proposta precisa passar por dois turnos na Câmara antes de ir ao Senado.
Entenda os principais postos da reforma tributária em discussão na Câmara
Em linhas gerais, a proposta da reforma tributária prevê a unificação de cinco tributos. A última versão também prevê zerar imposto sobre a cesta básica e criar o ‘imposto do pecado’.
IPI, PIS e Cofins, que são federais;
ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.
Esses tributos deixariam de existir e seriam criados dois impostos sobre valor agregado, os IVAs: um seria gerenciado pela União e outro teria gestão compartilhada por estados e municípios.
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