Dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Emissão líquida de títulos e despesas com juros elevaram dívida no mês passado. A dívida pública brasileira cresceu 2,95% em junho e atingiu R$ 6,19 trilhões, informou nesta sexta-feira (21) a Secretaria do Tesouro Nacional. Em maio, o endividamento estava em 6,01 trilhões.
A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.
De acordo com o Tesouro, a dívida aumentou em junho por conta das emissões líquidas (acima do valor dos resgates, ou seja, da retirada de títulos do mercado) de R$ 144,2 bilhões e, também, devido às despesas com juros – no valor de R$ 33,32 bilhões.
Segundo o governo, o custo médio das emissões em oferta pública da dívida pública apresentou redução, passando de 12,83% ao ano em maio para 12,50% ao ano em junho.
A previsão do Tesouro Nacional é que a dívida encerre o ano de 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões. O dado consta no Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado em janeiro deste ano.
Reserva de liquidez
Segundo o Tesouro Nacional, a reserva de liquidez da dívida pública subiu 13,76% em junho, passando de R$ 983 bilhões registrados em maio para R$ 1,11 trilhão no mês passado.
Esse valor é suficiente para garantir o pagamento dos próximos 8,52 meses de vencimentos.
A reserva de liquidez, também chamada de “colchão de liquidez”, é o nome dado ao valor em caixa destinado ao pagamento da dívida e aos recursos provenientes da emissão de títulos. Sua principal função é dar flexibilidade à gestão da dívida pública.
Dívida pública sobe 2,9% em junho e atinge R$ 6,19 trilhões, informa Tesouro Nacional
Bookmark the permalink.