Ibovespa opera em queda nesta quarta-feira, mesmo após aumento da nota de crédito do Brasil


Na véspera, o principal índice da bolsa de valores avançou 0,55%, aos 122.008 pontos. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (26), após ter atingido o maior patamar em quase um dois anos na véspera. O movimento vinha mesmo após a agência de classificação de risco Fitch Ratings ter elevado a nota de crédito do Brasil.
Investidores ainda seguem na expectativa pela decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e repercutem balanços corporativos domésticos e no exterior.
Às 10h44, o índice tinha queda de 0,28%, aos 121.663 pontos. Veja mais cotações.
Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 0,94%, aos 121.342 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de:
1,49% na semana;
3,32% no mês;
11,18% no ano.

O que está mexendo com os mercados?
Esta quarta-feira será tomada pelo grande evento da semana para o mercado financeiro, que é a decisão de política monetária do Fed, que deve definir o novo patamar de juros dos EUA.
A expectativa do mercado é que a autarquia faça um novo aumento da taxa básica norte-americana de 0,25 ponto percentual.
Apesar de ter feito uma pausa na subida de juros em sua última reunião, a autarquia já havia sinalizado que novas altas seriam necessárias para controlar a inflação norte-americana, que arrefeceu, mas permanece acima da meta de 2%. Nesta reunião, os olhos estarão focados em acompanhar a sinalização para as próximas decisões.
A depender de como vier a decisão do Fed, isso pode trazer força para a moeda americana. A maior aposta continua sendo de uma alta de 0,25 p.p., mas o mercado ainda está em dúvida sobre a possibilidade de 0,5 p.p. e qual vai ser a sinalização no comunicado.
No mercado doméstico, as atenções estavam para a nova elevação da nota de crédito brasileira pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, de BB- para BB, com perspectiva estável. O país havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018, em meio à crise nas contas públicas e pela não aprovação, na época, da reforma da Previdência no governo de Michel Temer.
Balanços corporativos domésticos e internacionais também seguem no radar.

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