Tebet e Pochmann definem posse no IBGE para depois de 7 de agosto


Marcio Pochmann foi anunciado na última semana como futuro presidente do IBGE, vinculado ao ministério chefiado por Simone Tebet. Pasta informou que data foi acordada em encontro nesta segunda (31). O futuro presidente do IBGE, Marcio Pochmann, e a ministra Simone Tebet (Planejamento) em encontro, em São Paulo, nesta segunda (31)
Reprodução/Ministério do Planejamento
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, se reuniu nesta segunda-feira (31) com o economista Marcio Pochmann, escolhido para chefiar o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No encontro, em São Paulo, Tebet acordou a data na qual Pochmann assumirá o comando do IBGE, órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. A cerimônia será marcada depois da divulgação do Censo indígena, em 7 de agosto.
Em nota, o ministério afirmou que os dois “debateram preocupações comuns sobre a acelerada mudança demográfica brasileira revelada pelo Censo 2022 e os desafios que ela impõe para o futuro do Brasil”.
O anúncio de que Pochmann comandará o IBGE foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, na última quarta (26).
Segundo o blog da Natuza Nery no g1, a ministra Simone Tebet não teria sido avisada da troca antes do anúncio feito por Pimenta.
Tebet sobre troca do presidente do IBGE: “Acataraemos qualquer nome”
Depois, na quinta (27), Tebet disse à imprensa que a troca no IBGE vinha sendo discutida há 15 dias e que Pimenta “anunciou preliminarmente” o nome de Pochmann.
“O ministro Pimenta, não sabendo que na reunião que tivemos com o presidente não havíamos citado o nome, anunciou preliminarmente. E já está colocado. O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha”, afirmou Tebet.
Pochmann foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2007 e 2012. Participou da transição de governo após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ligado à ala mais desenvolvimentista do PT, o economista presidiu a Fundação Perseu Abramo e foi candidato do PT à prefeitura de Campinas em 2012 e 2016. Também dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante governo de Marta Suplicy (PT), em São Paulo.

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