Dólar opera em alta e Ibovespa sobe, ainda com juros americanos no radar


No dia anterior, o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou em queda de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em pouco mais de um mês. Já a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296. Dólar opera em baixa
Karolina Grabowska
O dólar inverteu o sinal e opera em alta nesta quinta-feira (18), em mais um pregão marcado pelas incertezas em relação ao rumo dos juros nos Estados Unidos.
O dia é de agenda econômica mais fraca no Brasil e no exterior, com as atenções voltadas ao discurso que um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve fazer mais tarde.
Enquanto isso, investidores repercutem dados semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que mostram que o mercado de trabalho da maior economia do mundo continua aquecido.
Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 11h10, o dólar subia 0,12%, cotado a R$ 4,9353. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296.
Com o resultado, acumulou:
alta de 1,50% na semana;
e ganhos de 1,59% no mês e no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,03%, aos 128.483 pontos.
Na véspera, o índice teve baixa de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em mais de um mês.
Com o resultado, acumulou:
recuo de 1,88% na semana;
quedas de 4,22% no mês e no ano.

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Em um dia de agenda econômica mais fraca, os mercados globais operam próximo da estabilidade enquanto aguardam novos indicadores e discursos ao longo do dia.
Nos Estados Unidos, as atenções estão voltadas para o que dizem os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Hoje, quem deve falar ao público é Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta.
Nos últimos dias, outros dirigentes falaram com mais cautela sobre a expectativa de redução dos juros na maior economia do mundo.
Christopher Waller, diretor do Fed, disse que a instituição não deve se apressar em cortar sua taxa básica de juros até que esteja claro que a baixa da inflação será sustentada.
Waller ainda comentou que os cortes devem ser feitos de forma “metódica e cuidadosa”, e não por meio de reduções grandes e rápidas, apesar de os EUA estarem próximos da meta de inflação, de 2%.
As falas contradizem as recentes expectativas do mercado, que aposta que o BC norte-americano deve começar a reduzir os custos dos empréstimos a partir de março, podendo diminuir as taxas em 1,5 ponto percentual até o fim do ano.
No entanto, essas expectativas já começaram a mudar. De acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group, 61% dos investidores acreditam que o Fed deve iniciar o curte de juros em março. Esse número era de 80% no final de 2023.
Desde julho, o Fed trabalha com uma taxa básica na faixa de 5,25% a 5,5%.

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