Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,28%, cotada a R$ 4,9356, fechando a semana com queda de 0,40%. Dólar abre a semana em queda
Pixabay
O dólar operava sem direção única nesta segunda-feira (15), oscilando entre altas e baixas conforme agentes financeiros monitoravam o noticiário envolvendo o teto da dívida dos Estados Unidos. Investidores ainda repercutem os dados divulgados no último Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil que reúne as expectativas econômicas de dezenas de especialistas do mercado.
Às 11h09, a moeda americana subia 0,01%, cotada a R$ 4,9241. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, o dólar teve queda de 0,25%, aos R$ 4,9234, fechando a semana com baixa de 0,40%. Com o resultado, a moeda passou a acumular quedas de:
1,28% no mês;
6,72% no ano.
LEIA TAMBÉM:
Dólar em queda: entenda se é hora de comprar a moeda e as principais perspectivas à frente
ENTENDA: O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real
COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
O que está mexendo com os mercados?
Os economistas do mercado financeiro elevaram as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano mais uma vez. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (15), as expectativas para a inflação oficial do país em 2023 subiram de 6,02% para 6,03%.
Com isso, as estimativas ainda superam a meta de inflação definida pelo governo, fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ela será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Já para 2024, as projeções para a inflação caíram de 4,16% para 4,15%. A meta inflacionária para o ano que vem é de 3,0%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Ainda no cenário doméstico, investidores aguardam a apresentação do parecer do arcabouço fiscal pelo relator Cláudio Cajado (PP-BA) nesta segunda-feira.
No exterior, o destaque permanece com a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. O presidente Joe Biden (democrata) quer elevar o teto para que o governo consiga arcar com as despesas do país, mas nas últimas semanas vinha enfrentando certa resistência da oposição.
Analistas do BTG Pactual pontuam que as expectativas são de que, nesta semana, haja progresso nas negociações e destacam que está prevista para amanhã uma reunião de Biden com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy (republicano), o que traz otimismo ao mercado.
“Continuo otimista porque sou um otimista congênito, mas realmente acho que há um desejo da parte deles (republicanos), assim como do nosso (democratas), de chegar a um acordo e acho que seremos capazes de fazê-lo”, afirmou o presidente americano no último domingo.
Na Europa, a produção industrial da zona do euro caiu muito mais do que o esperado em março.
A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, informou que a produção recuou 4,1% em março em relação ao mês anterior, com uma queda de 1,4% na comparação anual. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma queda mensal de 2,5% e um ganho de 0,9% na comparação anual.
Initial plugin text