À medida que investigação avança, fica mais difícil para Bolsonaro alegar que não sabia de ações de Cid

Está cada vez mais impossível Bolsonaro dizer que não sabia das ações de Cid
A troca de mensagens do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, com assessoras da então primeira-dama Michelle Bolsonaro apontam para um avanço da investigação conduzida pela Polícia Federal sobre o clã Bolsonaro.
As comunicações mostram Cid dando orientações para que despesas de Michelle fossem pagas em dinheiro vivo.
A revelação dessas mensagens, obtidas pela PF, demonstra operação semelhante à adotada no esquema das “rachadinhas” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), quando ele era deputado estadual.
A avaliação é que é cada vez mais impossível dissociar Jair Bolsonaro das práticas, no mínimo, suspeitas, de Mauro Cid.
Cid tem potencial destrutivo para a carreira política de Jair e pode respingar nas pretensões políticas de Michelle.
A pressão de familiares para que ele se salve pode fazer, por exemplo, com que Cid decida colaborar com as investigações. Ele tem depoimento marcado para esta quinta-feira (18).

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