Petrobras anuncia redução no preço do GLP para distribuidoras


Redução será de R$ 0,69 por quilo no preço médio de venda; preço médio ao consumidor final pode ficar abaixo de R$ 100 Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio
Marcos Serra Lima/g1
A Petrobras informou que reduzirá, a partir desta quarta-feira (17), o preço médio de venda do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as distribuidoras. Com a diminuição, que será de R$ 0,69 por quilo, o preço passará de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 por quilo, equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13 kg.
Segundo a companhia afirmou em comunicado, caso as parcelas referentes aos demais agentes sejam mantidas, e com base na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o período de 7 a 13 de maio, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 99,87 por 13kg.
A petroleira reforçou, ainda, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no ponto de venda é afetado também por outros fatores como impostos e margens de lucro da distribuição e da revenda.
Segundo a Petrobras, a redução dos preços têm como objetivos principais:
A manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes; e
A participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.
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“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, disse a Petrobras em nota.
A companhia ainda informou que publica em seu site informações referentes à sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.
Fim da paridade internacional
Nesta terça-feira, a Petrobras também anunciou o fim da paridade de preços do petróleo – e dos combustíveis derivados, como gasolina e diesel – com o dólar e o mercado internacional.
Pela regra em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanha as oscilações internacionais, ou seja, não há intervenção do governo para garantir preços menores.
A Petrobras anunciou o fim desse mecanismo automático.
“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse o comunicado.

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