Saiba como é definida a meta de inflação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (29) que o Banco Central passará a adotar a meta contínua de inflação.
A decisão foi tomada em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), do qual Haddad participa ao lado de autoridades como o presidente do Banco Central, Campos Neto, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.
A mudança no modelo da meta de inflação já vinha sendo defendida pela equipe econômica.
O que muda na prática?
Atualmente, a meta de inflação trabalha com um período fechado: de janeiro a dezembro de um determinado ano.
Assim, o objetivo é que a inflação medida em dezembro, acumulada desde o janeiro anterior, esteja dentro da meta. No caso de 2023, o centro dessa meta é de 3,25%.
No modelo contínuo é diferente. A inflação tem que estar na meta ao longo de um horizonte de tempo, independente de data fechada. O alvo fica móvel.
Haddad afirmou que o governo tende a trabalhar com o horizonte de 24 meses. Ou seja, a cada mês, a inflação acumulada deste mês específico mais a dos 23 anteriores tem que estar na meta.
A alteração é imediata?
A mudança passa a valer a partir de 2025, quando começa um novo mandato presidencial no Banco Central.
Entenda o que é a meta contínua de inflação, que passará a ser adotada pelo Banco Central
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